O homem na sua mais tenra existência no planeta, antes mesmo de aperfeiçoar técnicas de escrita e construir moradias, já fabricava bebidas diversas com o uso de água e acrescida de elementos da natureza, que resultava em poções para fins diversos. Desde simples prazer pessoal, cura de doenças ou como elementos em ritos espirituais.
Ervas eram amassadas ou fervidas, misturas a água, e ingeridas, A assim como estruturas de animais, sangue ou ossos. Também resíduos minerais, sal e outros.
Ao passar do tempo, a vida na terra se torna complexa, os clãs e as sociedades. E com a evolução também as bebidas ingeridas se transformam.
Nas tentativas, com erros e acertos, surgem as misturas de elementos nas poções e técnicas de alteração de estado químico dos compostos, pela ação do calor, tempo, agitação e outras fatores.
No Egito antigo, já se tem noticias das cervejas, um composto de vegetal e água, que se altura quimicamente e da origem a um composto aromático e com elemento agradável o álcool, que modifica os sentimentos e alegra a pessoa.
Na Bíblia se fala do vinho que alegra a vida do homem e lhe da coragem. Na Grécia era o vinho, bebida de toda população, tido como divino, o néctar dos Deuses.
Assim o fenômeno da procura e fabricação dos alcoóis, está permeada em todas as civilizações como algo que pertence no inconsciente coletivo da humanidade. Onde o homem esta ali esta sua bebida alcoólica, Grupos de humanos que nunca se conheceram, compartilham das mesmas idéias e pensamentos .
Na civilização Inca, fermentado de milho. No Brasil indígena, o fermentado de mandioca. Os Egípcios, a cerveja . Os Romanos o vinho e tantos outros. Não há civilização sem o álcool.
As fermentações de componente vegetal diversos ocorrem pela ação de fungos denominados leveduras, seres vivos orgânicos, que são responsáveis pela transformação química das pastas adocicadas em compostos aromáticos, borbulhantes, leves e alcoólicos, de baixa porcentagem.
Continuaremos nos próximos dias nossa apresentação.
Abraços a todos.
